segunda-feira, 30 de agosto de 2010

PROFESSORES RELEMBRAM 22 ANOS DE LUTO E LUTA, revindicando melhorias para educação no Estado em especial no MUNICIPIO

Mais de cinco mil professores da rede estadual se mobilizaram nas principais cidades do Paraná no chamado Dia de Luto e de Luta da categoria Três mil deles participaram de uma caminhada na capital Curitiba.
A data marcou os 22 anos de uma violenta repressão contra os professores, em 30 de agosto de 1988, durante uma manifestação enquanto aguardava uma audiência com o então governador da época, a polícia dispersou a manifestação com o uso da força.
Desde então, os professores marcam o dia 30 de agosto como uma data simbólica da luta da categoria.
Matelândia se uniu a esta mobilização e os professores da rede Estadual foram até a Câmara Municipal para relembra e também usar deste manifesto como forma de reivindicação para melhorias no setor ao qual exercem a missão, no único Colégio Estadual do perímetro Urbano do Município reivindicar outro Colégio para o PERIMITRO URBANO e isso com urgência...
Usando a Tribuna o Professor Amauri de Lima relatou e exaltou a qualidade do ensino municipal no ensino fundamental, ou seja, de 1ª a 4ª, porém quando chega ao Colégio Euclides da Cunha o aluno se depara com uma realidade totalmente diferente principalmente em relação a espaço físico e infra-estruturar, ou seja, o respaldo não é o mesmo,mas as crianças e adolescentes são do mesmo no Município, e mais a expectativa para o censo 2010 é mais de 17 mil habitantes.

O Professor relebrou o aniversario de Fundação do Colegio Euclides da Cunha em Matelândia...

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Rede Latino Americana de Acolhomento Familiar RELAF





Representantes da RELAF - Rede Latino-americana de Acolhimento Familiar, Sara Josefina González e Matilde Luna, estarão em Foz do Iguaçu entre os dias 3 e 6 de maio, para manter contatos e ultimar os preparativos para a realização do próximo Seminário Regional (Latino-americano) da RELAF, marcado para os dias 2, 3 e 4 de setembro, em Foz.
A Rede, com sede em Buenos Aires, Argentina, tem como proposta promover o direito à convivência familiar e comunitária, focalizando na prática do acolhimento familiar como garantia desse direito.
A expectativa é de que o Seminário “Celebração das experiências. Fortalecendo os avanços na garantia do direito à Família” reúna profissionais, gestores e executores de políticas públicas na área da criança e do adolescente de toda a América Latina.

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

A escola como fator de prevenção às drogas


Muitos fatores de risco já são conhecidos como possíveis causas do envolvimento do jovem com as drogas. Dentre esses fatores, associados ao abuso de drogas e sintetizados pelo National Institute on Drug Abuse (Instituto Nacional para o Abuso de Drogas) dos Estados Unidos, encontram-se os ligados à socialização fora da família, especificamente a escola e os amigos fora da escola.



O comportamento agressivo e inapropriado em sala de aula, o fracasso no desempenho escolar, habilidades sociais empobrecidas, o envolvimento com colegas que apresentam comportamentos desviantes e a aprovação do uso de drogas entre os colegas são fatores de risco ligados à socialização.

Os fatores protetores não são sempre opostos aos fatores de risco, e dentre esses, incluem-se o sucesso no desempenho escolar e os vínculos fortes com instituições pró-sociais, como a escola.

O uso de substâncias estabelecido entre os 14 e 15 anos de idade pode ser prenunciado pelo comportamento social e escolar demonstrado entre os 7 e os 9 anos de idade.


O baixo desempenho escolar em estudantes pode excluí-los do grupo na escola que tem mais sucesso, levando-os ao envolvimento com jovens que apresentem problemas escolares.


O grupo de amigos é um fator que interfere no uso de substâncias; quanto maior a associação com jovens desviantes maior é a probabilidade de desvio e uso de drogas.
Quando o adolescente começa a mudar seu comportamento os pais e professores devem estar atentos a essas mudanças. Pais de jovens usuários descrevem que os anos pré-escolares do filho foram difíceis e mencionam a sensível diferença dos irmãos e irmãs.


A criança acha que choramingar, chorar, gritar, bater ou ter acessos de raiva são eficazes, pois através disso consegue eliminar o comportamento aversivo de seus pais.
O segundo estágio é estabelecido diante da evidência de que a criança não está adquirindo as habilidades escolares.


A hipótese é de que o comportamento rude da criança conduz à rejeição pelo grupo e aos prejuízos escolares. Os fracassos nesta fase limitam as experiências sociais, fazendo-a procurar um ambiente receptivo, o que pode coloca-la em risco de envolvimento com um grupo desviante e de aprimoramento de suas habilidades anti-sociais.

Uma pesquisa publicada pela revista Estudos de Psicologia preocupou-se com aspectos do desenvolvimento escolar de adolescentes que adquiriram comportamento de abuso de substâncias psicoativas.

Para isso foram analisados prontuários de pacientes que foram internados em instituição para tratamento de dependência de drogas em Curitiba - PR, com idades entre 11 e 21 anos.
Para a análise dos dados foram utilizadas todas as treze autobiografias femininas; entre as masculinas foram sorteadas quinze para melhor equilíbrio entre os dois grupos.
A adaptação da criança ao ambiente escolar e aos colegas é o primeiro desafio para o ajustamento fora da família. No presente estudo constatou-se que os rapazes não apresentaram uma adequada adaptação na escola. Ao contrário, as dificuldades escolares foram precoces. Nessa perspectiva as crianças mal adaptadas estão em risco para experimentarem a discriminação e a rejeição por parte dos professores e colegas, podendo definitivamente abandonar a escola.
Diferentemente dos meninos, as moças descreveram problemas dessa natureza na puberdade, quando perceberam problemas de disciplina, desinteresse por estudar e queda nas notas. Nesse período, descreveram, também, associação com colegas “do fundão da sala de aula”, com os que faltavam ou com os que usavam alguma substância. As crianças que são privadas de experiências positivas e consistentes no ambiente familiar são as mais carentes de experiências consistentes ao chegarem na escola. Poderiam encontrar no ambiente escolar uma chance para o exercício da assertividade e do autovalor, o que ajudaria na prevenção ao uso de drogas. Para isso é necessário o investimento em qualificação de educadores e uma política educativa que possa lidar com os “alunos difíceis”, que talvez sejam os que mais precisem de uma escola que não rejeite ou expulse, mas que enfrente o desafio

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Campanha contra a corrupção no MPES incentiva o “voto limpo"

Procurando alertar os novos eleitores – jovens que irão às urnas pela primeira vez este ano –, o Ministério Público Estadual (MPES), por meio da Coordenação Estadual com a
Campanha
“O que você tem a ver com a corrupção?”, “IV Fórum de Debates sobre Direito Eleitoral” “Passado sujo não dá futuro. Vote limpo”.
O evento também tem como objetivo divulgar o canais de denúncia, como o telefone 127 e o site http://www.oquevocetemavercomacorrupcao.com/.
A coordenadora da campanha, procuradora de Justiça Andréa Rocha, destacou que o objetivo é instigar o eleitor a votar conscientemente.

Segundo ela, a campanha dá algumas dicas de como o eleitor deve analisar o candidato. Entre os critérios estão: se o candidato foi acusado de corrupção, se faz bom uso de recursos públicos, se respeita as leis, se tem compromisso com a cidadania e pelo processo democrático.
“O eleitor deve desejar que a escolha na eleição seja decisiva para fazer do Brasil um país melhor”, disse. Para ela, quando o eleitor avaliar o candidato, ele poderá fazer melhor a sua escolha. “Assim, essa escolha recairá mais próximo do que o eleitor deseja para um Brasil melhor”, concluiu.
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terça-feira, 3 de agosto de 2010

BULLYNG (bully=Valentão)

Bullying é um termo da língua inglesa (bully = “valentão”) que se refere a todas as formas de atitudes agressivas, verbais ou físicas, intencionais e repetitivas, que ocorrem sem motivação evidente e são exercidas por um ou mais indivíduos, causando dor e angústia, com o objetivo de intimidar ou agredir outra pessoa sem ter a possibilidade ou capacidade de se defender, sendo realizadas dentro de uma relação desigual de forças ou poder.


O bullying se divide em duas categorias: a) bullying direto, que é a forma mais comum entre os agressores masculinos e b) bullying indireto, sendo essa a forma mais comum entre mulheres e crianças, tendo como característica o isolamento social da vítima.











Em geral, a vítima teme o(a) agressor(a) em razão das ameaças ou mesmo a concretização da violência, física ou sexual, ou a perda dos meios de subsistência.


O bullying é um problema mundial, podendo ocorrer em praticamente qualquer contexto no qual as pessoas interajam, tais como escola, faculdade/universidade, família, mas pode ocorrer também no local de trabalho e entre vizinhos.
Há uma tendência de as escolas não admitirem a ocorrência do bullying entre seus alunos; ou desconhecem o problema ou se negam a enfrentá-lo. Esse tipo de agressão geralmente ocorre em áreas onde a presença ou supervisão de pessoas adultas é mínima ou inexistente.

Estão inclusos no bullying os apelidos pejorativos criados para humilhar os colegas.
As pessoas que testemunham o bullying, na grande maioria, alunos, convivem com a violência e se silenciam em razão de temerem se tornar as “próximas vítimas” do agressor.

No espaço escolar, quando não ocorre uma efetiva intervenção contra o bullying, o ambiente fica contaminado e os alunos, sem exceção, são afetados negativamente, experimentando sentimentos de medo e ansiedade.

As crianças ou adolescentes que sofrem bullying podem se tornar adultos com sentimentos negativos e baixa autoestima. Tendem a adquirir sérios problemas de relacionamento, podendo, inclusive, contrair comportamento agressivo. Em casos extremos, a vítima poderá tentar ou cometer suicídio.


O(s) autor(es) das agressões geralmente são pessoas que têm pouca empatia, pertencentes à famílias desestruturadas, em que o relacionamento afetivo entre seus membros tende a ser escasso ou precário.

Por outro lado, o alvo dos agressores geralmente são pessoas pouco sociáveis, com baixa capacidade de reação ou de fazer cessar os atos prejudiciais contra si e possuem forte sentimento de insegurança, o que os impede de solicitar ajuda.
No Brasil, uma pesquisa realizada em 2010 com alunos de escolas públicas e particulares revelou que as humilhações típicas do bullying são comuns em alunos da 5ª e 6ª séries. As três cidades brasileiras com maior incidência dessa prática são: Brasília, em Minas Gerais e Paraná.

Os atos de bullying ferem princípios constitucionais – respeito à dignidade da pessoa humana – e ferem o Código Civil, que determina que todo ato ilícito que cause dano a outrem gera o dever de indenizar. O responsável pelo ato de bullying pode também ser enquadrado no Código de Defesa do Consumidor, tendo em vista que as escolas prestam serviço aos consumidores e são responsáveis por atos de bullying que ocorram dentro do estabelecimento de ensino/trabalho.